Olá a todos, hoje é dia de “Peças
Soltas” e vou falar-vos sobre cadeiras, mas não são umas cadeiras quaisquer,
são as cadeirinhas que me andam a dar a volta à cabeça! Muito provavelmente já
as viram, até mais do que uma vez, e muito provavelmente também as acharam
modernas de mais ou mesmo com um design futurista. Mas eu quero mostrar-vos que
estas cadeirinhas, tão em voga atualmente, datam das décadas 40 a 60 e
mantêm-se como ícones do mobiliário até aos dias de hoje.
Cá estão as três magníficas, por
ordem decrescente de desejo:
Cadeira Tulipa
Esta cadeira foi criada em 1956
pelo arquiteto Eero Saarinen, considerado um dos designers mais importantes do
século XX. O design inovador da cadeira é inspirado nas pétalas de uma tulipa e
assenta em princípios de simplicidade e funcionalidade sem, contudo, descurar a
elegância. Esta peça conta já com diversos prémios atribuídos por conceituadas
instituições de arte, entre as quais o Museum of Modern Art (MoMA) em Nova
Iorque.
Vejam como fica bem integrada em
diferentes estilos de decoração.
Cadeira DSW (Dining height Side chair Wood)
Esta cadeira que podemos ver em diferentes
versões, com estrutura de base em metal (DAS) ou madeira (DSW) ou ainda na
versão cadeirão (DAR), data de 1948 e foi criada por Charles Eames, nesse mesmo
ano venceu o Low Cost Design Competition organizado pelo New York Museum of
Modern Art. Desde então, a cadeira de design revolucionário ao qual se alia
conforto proporcionado por uma ergonomia que se adpta às curvas do corpo
humano, tem ganho adeptos por todo o mundo. Uma delas sou eu e confirmo que são
mesmo confortáveis, pena que ainda não more nenhuma cá em casa… por enquanto!!
Digam lá se não ficam um mimo.
E esta versão de baloiço!! Não acham
linda, sobretudo para quartos de criança?
Cadeira Panton
Por último a cadeira Panton,
criada em 1967 pelo designer Verner P., com uma forma fluida e confortável, recebeu
igualmente diversos prémios que reconheceram o seu visual e funcionalidade únicos.
De salientar que esta cadeira, à semelhança
das outras duas, é considerada um ícone de mobiliário e figura na coleção permanente
do MoMA.
Eu acho que são muito versáteis e
ao contrário do que possa parecer adaptam-se muito bem a diferentes espaços e a
diferentes estilos, ora vejam.
Então e os meus queridos
leitores, alguém tem uma preciosidade destas? Eu confesso que ainda não tenho
mas deixo já aqui a encomenda, podem ser quatro DSW (independentemente da
versão, pois gosto de todas) para a cozinha e mais duas Tulipas para a sala,
quanto a Panton, também se arranja um espacinho!
Arrisquem e adquiram uma para as
vossas casas, como viram são intemporais, logo, uma aposta ganha! Até podem misturá-las com outras cadeiras diferentes, assim terão
uma peça divertida, que fará a diferença e terá uma história para contar.
Obrigada pela visita de hoje.
Amanhã haverá mais Branco às
Riscas, passem por cá.
Cá em casa optamos pelas segundas, mas estivemos quase a comprar a cadeira tulipa.
ResponderEliminarGosto especialmente das DSW coloridas e com pés de madeira.
ResponderEliminar;) Ana Cristina